Febre reumática, anemias, amigdalites podem causar o sopro que pode ser passageiro ou não. O sopro cardíaco não é uma doença, e sim uma conseqüência! É um sinal de como o sangue está circulando dentro do oração. Nas crianças até 50% dos sopros podem ser fisiológicos ou inocentes. Na população adulta na maioria das vezes são decorrentes de anemias, febre reumática, amigdalites, endocardites, calcificações, doenças degenerativas e outras. Segundo o clínico geral Antônio Valentim Sâncio os sopros são graduados em cinco graus de intensidade: Grau I-Muito discreto (passa despercebido); Grau II- Intensidade média (ouvido ao estetoscópio); Grau III- Sua intensidade pode ser sentida com a mão sobre o peito; Graus IV e V- São intensos e altos, podendo ser ouvidos até sem estetoscópio. Sâncio ainda lembra: “Alguns casos são passageiros, só aparecem devido à atividade física, hipertiroidismo, febre e gravidez”.

Não importa a causa, todo sopro deve ser classificado e graduado. E para o diagnóstico, é indicado o Eco-cardiograma com Doppler que permite identificar o tipo de lesão da válvula, medir a estenose ou insuficiência e avaliar os danos que estão causando ao coração. Se necessário, o tratamento é cirúrgico. Troca-se a válvula lesada por uma artificial.


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